Como Wall Street está reagindo a um plano tarifário que Trump chama de “Dia da Libertação”?

WASHINGTON ― O plano há muito prometido pelo presidente Donald Trump para sacudir a economia chega na quarta-feira, enquanto ele se prepara para lançar sua rodada mais significativa de tarifas até agora. Ele já impôs taxas sobre importações que agitaram os mercados e iniciaram uma guerra comercial global.

Dois meses após seu retorno à Casa Branca, Trump impôs tarifas sobre produtos dos vizinhos Canadá e México, bem como da China, todas as importações de aço e alumínio, e carros e autopeças estrangeiros. Ele ameaçou vários outros países, incluindo aliados tradicionais na União Europeia, com outras tarifas altas ‒ até mesmo sobre o vinho europeu.

No entanto, Trump tem marcado o dia 2 de abril como o verdadeiro ponto alto de sua política comercial “American First”, já que ele busca impulsionar a produção nacional tornando mais caro para as empresas enviarem produtos para os EUA.

É quando Trump está pronto para anunciar suas tarifas recíprocas, que serão aplicadas a países que são os maiores contribuintes para o déficit comercial de US$ 1,2 trilhão dos EUA. Elas entrarão oficialmente em vigor na quinta-feira.

Aqui está o que saber antes do que Trump chamou de “o grande”.

O que são tarifas recíprocas?

Trump disse que o conjunto de tarifas recíprocas de sua administração será aplicado a nações que cobram taxas sobre exportações dos EUA, prometendo equiparar os impostos desses países com tarifas da mesma taxa.

Em 13 de fevereiro, Trump assinou um memorando que instruiu autoridades comerciais dos EUA a irem país por país e montarem uma lista de contramedidas personalizadas.