O ataque criminoso contra um carro blindado da Polícia Militar (PM) do Rio de Janeiro revoltou o governador fluminense, Cláudio Castro. De acordo com ele, foi “inadmissível” o que ocorreu na madrugada desta quarta-feira 7, no bairro Praça Seca, na zona oeste carioca.
“Nossa luta contra o crime é diária”, afirmou Castro, em postagem no Twitter. “Não vamos permitir que a bandidagem se crie aqui. Nada vai impedir o trabalho das polícias. Esse ataque de hoje a um blindado que estava numa base do Batalhão de Jacarepaguá é inadmissível”, prosseguiu o governador.
A afirmação do governador é referente ao ataque de traficantes contra um veículo da PM. O carro estava na Bateu Moche, favela sob comando da facção criminosa Comando Vermelho. De acordo com as informações, bandidos lançaram, pedras, tijolos, granadas e coquetéis molotov contra o blindado, que pegou fogo.
Segundo a PM, nenhum policial ficou gravemente ferido. O 18º Batalhão da Polícia Militar, no bairro de Jacarepaguá, atendeu os agentes que inalaram a fumaça. Até o momento, a saber, a polícia não prendeu ninguém.
Conforme a PM, o ataque ao blindado foi uma resposta de traficantes pela morte de um dos integrantes da facção criminosa. De acordo com as autoridades, Deivid Odilon Carvalho de Oliveira, o DVD do Batô, morreu em confronto com a polícia no último domingo, 4.
Com ataque a blindado da polícia, Cláudio Castro promete maior policiamento
Ainda pelo Twitter, o governador Cláudio Castro prometeu reforçar a presença da polícia na região depois do ataque ao blindado. Segundo o governador, a ação criminosa prejudica toda a sociedade do Estado. Por isso, a saber, ele garante que tropas especiais irão permanecer por tempo indeterminado no bairro Praça Seca.