Anaximandro Magalhães
Em busca de afirmação no seio da elite africana e no contexto internacional, o Rwanda, medalha de bronze na segunda edição do AfroCAN, Luanda´2023, chegou ao pódio com os préstimos de quatro jogadores naturalizados.
18/07/2023 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO
Fotografia por: Agostinho Narciso
Kendall Gray, poste de 2,08 metros, 31 anos, campeão nacional pelo Petro de Luanda, em 2019, é um dos quatro nacionalizados da selecção estreante num AfroCAN.
O jogador, oriundo dos Estados Unidos, foi, com 137 minutos, o quinto mais utilizado no Campeonato Africano das Nações sénior masculino de basquetebol, pelo técnico Yves Murenzi, coadjuvado por Aristide Mugabe e Naci Ndayishimiye.
William Robeyns, base de 1,91 metros, nascido na Bélgica, Ntore Habimana, extremo de 1,96 metros, descendente do Canadá, e Dan Manzi, extremo-poste de 2,00 metros, oriundo da República Democrática do Congo (RDC), são os atletas que reforçam a Selecção do Rwanda.
Robeyns, 27 anos, somou 148 minutos, tendo sido o terceiro com mais tempo em campo, conforme dados estatísticos do combinado ruandês. A seguir vem Habimana, com 145, Manzi, com 96, é oitavo de uma lista integrada por 12 jogadores.
O base de dupla nacionalidade, canadiana e ruandesa, destaca-se ainda com 58 pontos, Ntore marcou 54, Dan 39, e Gray 35. Dieudonne Ndizeye, que alinhou por 173 minutos, em seis jogos, e marcou 94 pontos, foi o mais aproveitado e melhor cestinha da equipa.
Eis o nome dos oito jogadores natos do Rwanda: Olivier Turatsinze, Jean Jacques, Caden De Dieu Furaha, Emile Galois Kazeneza, Dick Mutatika Sano, Patrick Ngabonziza, Steven Hagumintwari e Dieudonne Ndizeye.
Sorteado no Grupo C, o Rwanda estreou-se na prova com derrotas, por 61-67 e 58-59, diante da Tunísia e do Marrocos. No jogo para qualificação aos quartos-de-final, suplantou Moçambique, 73-62, nos “quartos” afastou Angola, 73-63, e nas meias-finais, perdeu 71-74, frente a Côte d´Ivoire. Na disputa pelo terceiro lugar, vitória por 82-73, foi o resultado contra a RDC.