O gol de Tiquinho Soares logo nos primeiros minutos de jogo deu uma falsa sensação de que seria possível uma classificação do Botafogo no tempo regulamentar. No entanto, os jogadores alvinegros desperdiçaram muitas chances de gol no segundo tempo e acabaram vencendo por somente 1 a 0.
A partida acabou sendo decidida nos pênaltis. Tiquinho Soares, autor do gol do jogo, e Tchê Tchê, símbolo de determinação do time, desperdiçaram suas cobranças. O Athletico-PR não teve piedade de Lucas Perri, concretizou todas as batidas e se classificou para próxima fase da Copa do Brasil.
Apesar da eficiência na disputa de pênaltis, os jogadores rubro-negros não protagonizaram uma boa atuação no Nilton Santos. O Furacão jogou retrancado, não construiu grandes chances de perigo e sequer ameaçou Lucas Perri ao longo dos 90 minutos. Méritos para Bento, que impediu pelo menos quatro oportunidades de perigo do Glorioso no jogo e defendeu duas penalidades no momento mais decisivo.
O Botafogo foi superior ao longo dos 90 minutos e mereceu se classificar por tudo que construiu dentro de campo. No entanto, não dá para ignorar as chances desperdiçadas pelo time. Júnior Santos e Victor Sá tiveram oportunidades claras de gol, mas acabaram finalizando em cima do goleiro. Em torneios mata-mata, é necessário ser mortal quando ataca. O time de Luís Castro teve volume de jogo, mas não soube ser efetivo. O Athletico-PR, por outro lado, não construiu nenhuma chance de perigo ao longo do tempo regulamentar, mas foi decisivo quando precisou ser. O futebol não é justo. Portanto, é necessário não se deixar se