A empresa quer criar mais de 200 empregos em dois anos para produzir suas velas rígidas. Outros projetos, incluindo o da SolidSail Mast Factory em Lorient, confirmam a entrada da navegação na fase industrial.
O navio porta-contêineres do projeto “Mervent 2025” será impulsionado por asas CWS.
Velas insufláveis, papagaios gigantes, asas rígidas… A feira “Wind for Goods” de Saint-Nazaire reúne esta semana as tecnologias náuticas essenciais que devem permitir aos navios mercantes reduzir as suas contas de combustível e as suas emissões. Este setor confirma a sua entrada na fase industrial com o anúncio, quinta-feira, pela empresa francesa CWS (para Computed Wing Sail) de uma fábrica para produzir a partir de 2024, em Saint-Nazaire, asas rígidas de 36 metros de comprimento (324 metros quadrados de superfície) para equipar navios novos ou existentes.
Essa tecnologia seria capaz de eliminar até 50% do consumo de um barco, segundo Bruno Toubiana, cofundador da CWS, que prevê a criação de 200 a 250 empregos em Saint-Nazaire a partir de 2025.