Empreendimento em Juazeiro (BA) conta com conta com 837 MWp de potência e 22 usinas fotovoltaicas, cuja operação em teste foi iniciada a partir de abril
A Eneva deu mais um passo em seus planos de desenvolver ainda mais seu portfólio renovável. A empresa recebeu hoje (29) a autorização para iniciar a operação comercial de 100% do Complexo Solar Futura 1, localizado no município de Juazeiro, no estado da Bahia. O aval foi publicado nesta segunda-feira no Diário Oficial da União pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A Eneva já investiu R$ 3,2 bilhões na construção do Futura 1. Ao longo das obras, o projeto empregou 3 mil trabalhadores, contando com 80% de mão de obra contratada na região.
O Complexo Solar Futura 1 é composto por 22 usinas fotovoltaicas (UFVs) e conta com 692,4 MWac de capacidade instalada. O empreendimento é considerado um dos maiores parques solares do Brasil. A entrada em operação comercial do complexo eleva em 8% a capacidade total de geração solar centralizada na matriz elétrica brasileira. O projeto ainda poderá ser expandindo, com a construção dos parques Futura II e Futura III que, juntos, poderão somar 2,3 GW de capacidade instalada ao complexo.
“A Companhia já havia concluído a energização de todas UFVs em 11 de maio, sendo remunerada pela energia gerada ao longo deste período. A entrega do projeto representa um marco para a Companhia, que agora conta com uma base de ativos renováveis e com uma maior presença no mercado livre de energia”, disse o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Eneva, Marcelo Habibe. No começo de maio, a Eneva anunciou a venda de energia do complexo para a White Martins. O acordo prevê a entrega de 100,6 megawatts médios de energia de 2023 a 2035 às instalações da White Martins, que também se tornou sócia do projeto.
“O Complexo Solar Futura I é um marco na história da Eneva que aprofunda a diversificação do nosso portfólio e possibilita a entrada em um novo mercado com novos produtos”, declarou o presidente da Eneva, Lino Cançado (foto). “Nossa companhia tem a missão de liderar a transição energética de forma justa e inclusiva no Brasil, sempre com disciplina em alocação de capital e o Complexo Solar de Futura I é mais um exemplo disso”, finalizou.