Programação ocupará o Memorial da América Latina, na cidade de São Paulo, durante todo o sábado
Evento busca construir e fortalecer relações e vínculos entre Brasil e Cuba; haverá atrações musicais, arte, fotografia, culinária, artesanato e um concurso de dança – Marcelo Camago / Agência Brasil.
O Consulado de Cuba e a Associação Latino – Americana de Arte e Cultura (Alac) realizam neste sábado (17) a primeira edição do Festival de Salsa de Cuba. Ao longo do dia, o evento levará manifestações artísticas, gastronomia e cultura ao histórico Memorial da América Latina, na cidade de São Paulo.
Com a ideia de construir e fortalecer relações e vínculos, o encontro terá atrações musicais, exposições de arte e fotografia, espaço para a culinária, artesanato e até um concurso de dança. A programação é toda gratuita.
“Os brasileiros e os cubanos são muito próximos e nós achamos que a cultura, como meio indispensável e união dos povos, é um canal ideal para esse relacionamento”, afirma Raúl González, cônsul comercial do Consulado-Geral de Cuba em São Paulo.
Gonzáles aponta o simbolismo na escolha da cidade de São Paulo para o Festival. A capital paulista concentra o maio fluxo de imigrantes do país e uma parte considerável dessas pessoas vêm de países latino-americanos.
“Este evento vai ter muito significado. O principal objetivo é, mediante a cultura, fortalecer e contribuir para o fortalecimento da união dos povos”, ressalta ele.
As atrações, comidas e manifestações artísticas não vêm só de Cuba. Haverá espaço para gastronomia e cultura de diversas nações. Além disso, a exposição de artes plásticas ficará aberta para visitação durante toda a semana após o evento, também com entrada livre e gratuita.
Quem for ao Festival vai poder participar também de um concurso de salsa, aberto para iniciantes e profissionais. O prêmio é uma viagem em dupla para a capital cubana, Havana. Além disso, todas as pessoas que visitarem o evento poderão participar de um sorteio de outras duas passagens.
“Queremos que as pessoas conheçam nossa ilha e também queremos eliminar preconceitos que persistem”, ressalta Raul Gonzáles. Ele afirma ainda que existe a perspectiva de que o Festival tenha outras edições nos próximos anos e passe a fazer parte do calendário cultural de São Paulo e do Brasil.
“Esperamos, para o ano que vem, uma próxima edição com mais tempo, mais recursos e mais pessoas participando”.
Edição: Thalita Pires